Júlio Campos defende afinidade de metas entre Brasil e Argentina para fortalecer a economia dos países e do Mercosul

 

 

O deputado federal Júlio Campos (DEM) participou ontem de reunião do Parlasul que se reuniu no Senado com representantes argentinos e uma das questões pontuadas e de preocupação de toda a representação brasileira é referente ao protecionismo argentino nas relações comerciais. Júlio defende que os países definam metas afins e colaboração comercial para o fortalecimento da economia dos dois países e do bloco comercial.

 

De acordo com o deputado, 58% das empresas pesquisadas e que mantém relação comercial com a Argentina, 29% acreditam que a queda nas vendas foi de 50%. “As relações econômicas entre o Brasil e a Argentina são fundamentais para os dois países. O Brasil de janeiro a maio teve uma queda de 11% nas exportações para Argentina. Por isso, precisamos chegar ao entendimento, e ter objetivos em comum para fortalecermos também o bloco econômico do Mercado Comum do Sul”, avalia Júlio Campos.

 

Entre as barreiras impostas pela Argentina apontadas por Campos, estão, o setor automobilístico, e a linha branca (geladeiras, micro-ondas, fogões). A importação desses produtos pela Argentina estava gerando baixa nas vendas dos produtos do mesmo setor.

 

“As economias mais expressivas dos países que compõem o Mercosul são a do Brasil e a da Argentina. Temos que entrar em acordo com a Argentina, tendo em vista que a relação comercial com o país é importante, porque a Argentina é a terceiro principal mercado de exportações brasileiras”, defendeu Júlio Campos.

 

Levantamentos mostram que a Argentina é o terceiro principal país para o qual se destinam as exportações brasileiras, com 8,9% de participação, após a China com 16,6% e Estados Unidos com 9,7%. Também é a terceira maior origem das importações brasileiras 7,6%, após Estados Unidos 14,9% e China 14,1%.